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É mais fácil responder se quem nasceu primeiro foi o ovo ou a galinha. Mas a melhor é: Definir é delimitar.

16 de outubro de 2011

Os mordomos (on the stick!)

Prezados,

Estou com esse projeto engavetado e vamos tentar tirá-lo devagar.

Nosso ponto de partida é que cada oficial no ritual demolay tem o objetivo de nos ensinar qualidades.

Vejamos os primeiros oficiais: os mordomos, pesquisando sua origem, que, infelizmente, não vai até os sumérios...

De acordo com a wikipedia, o mordomo do palácio era um dos mais altos dignitários de alguns estados medievais europeus, nomeadamente dos reinos francos dos séculos VII e VIII, sendo responsável pela administração da casa real.

A designação do cargo tem origem no latim "major domus" (maior ou superior da casa), abreviatura da designação completa do cargo "quasi magister palatii seu major domus regiæ" (por assim dizer, mestre do palácio ou maior da casa do rei).

Durante o século VII, o cargo de mordomo do palácio acabou por se tornar no detentor do verdadeiro poder por trás do trono da Austrásia, a parte setentrional do Reino dos Francos durante a Dinastia Merovíngia.

A partir de meados do período merovíngio, o mordomo passou a deter e a exercer real e efetivamente o poder no que dizia respeito às decisões que afetavam o Reino, reduzindo-se os reis ao desempenho de funções meramente cerimoniais, o que os tornava em pouco mais do que reis nominais e semples figuras de proa. Por esta altura, o mordomo pode ser comparado a um primeiro-ministro de uma moderna monarquia constitucional - concentrando o poder efetivo, em nome de um rei meramente cerimonial - ou das figuras do xogun japonês e do peshwa indiano.

O cargo tornou-se hereditário em favor da família dos pipinidas, de onde saíram poderosos mordomos do palácio, entre os quais Carlos Martel, sendo que nos últimos quatro anos do seu governo nem sequer existiu a figura de um rei, ainda que meramente de fachada, reinando ele próprio com o título de "duque e príncipe dos Francos" (dux et princeps Francorum).
Depois da reunião da Austrásia e da Nêustria num único reino, Pepino, o Breve (mordomo desde 747) tomou a coroa aos merovíngios em 751, fundando uma dinastia de reis carolíngios. O seu filho, Carlos Magno, assumiu um poder ainda maior, ao ser coroado Imperador em 800, tornando-se numa das maiores figuras da história da Europa.

Em outros estados da Europa medieval, como foram os casos dos vários reinos ibéricos, existiram também os cargos de mordomo, segundo o modelo franco.

Ainda segundo a wikipedia, existem três acepções para a função:

1. O mordomo é um empregado doméstico, o chefe dos criados de uma grande casa.
2. Mordomo é também o administrador dos bens de uma irmandade ou confraria ou o organizador (e contribuinte) de uma festa popular, normalmente de cariz religioso.
3. Mordomo foi também um magistrado encarregado de cobrar impostos e de fazer citações e execuções judiciais.

Ainda existe uma passagem que merece nossa atenção em Lucas 16, sobre o mordomo infiel e a
questão do esbanjamento no uso dos bens. Há uma reflexão sobre essa passagem bíblica: http://migre.me/5W5OK

Podemos afirmar que, além de serem os responsáveis pela ativação, em nosso altar, dos símbolos das liberdades religiosa e intelectual, trazem a lição de que precisamos aprender a administrar os bens que estão em nossas mãos. Isso pode ser comprovado pelo Cerimonial de instalação, quando diz: "...muitas oportunidades de desempenhar serviços eficientes e seu próprio cargo lhe ensina que todo trabalho é honrado e digno de fiel desempenho."

Ficam duas lições sobre a função, então: servir e aprender a administrar os bens, não só os
próprios, mas os de outros.

Amplexos!

Ritos de passagem/Iniciação

Ouvi esse texto no deMocast
A reflexão é bem interessante... Todo dia é uma iniciação...
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Nos caminhos da grande roda da vida,
Ainda estou por concluir alguns ritos
De iniciação.
É bem verdade que já
Cumpri alguns deles com humildade
E determinação
E continuo cumprindo no dia-a-dia,
Faz parte do aprendizado...
Contudo, o mais importante desses
Ritos é a lapidação do meu ser, do meu
Interior que teima em continuar bruto,
Tal qual um rochedo...
O trabalho diário é árduo nessa lapidação
E creio sinceramente que se tornará
Polido quando chegar o momento de
Minha transição,
Cumprindo, enfim, minha última
Iniciação
E, assim, as Rosas florescerão...
Enquanto isso meu ser“Ora et Labora.”
Elias Akhenaton