Quem sou eu?

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É mais fácil responder se quem nasceu primeiro foi o ovo ou a galinha. Mas a melhor é: Definir é delimitar.

19 de janeiro de 2015

Amigos de jornada,

Muitas vezes ficamos insatisfeitos pelo fato de as coisas não ocorrerem de acordo com a nossa vontade. Mas quem garante que não é justamente neste momento é feita a vontade do Divino? "Seja feita a Vossa vontade", diz a oração dos cristãos. 
Se observarmos como a nossa percepção do Universo é limitada, entregar pode ser uma solução interessante.
Isso não significa "largar de mão", mas sim deixar aquela conduta de tudo querer controlar.
Observar as nossas reações diante desses acontecimentos pode ser esclarecedor.

2015! Mais um ano? Depende do nós... Porque o eu já está cheio de nós.

Amplexos!

27 de janeiro de 2014

Sou Primeiro Conselheiro e agora?

Prezados leitores céticos,

Uma das questões que sempre me intrigou nessa "escola de líderes", leia-se Ordem DeMolay, é a existência de uma função chamada Primeiro Conselheiro. Antes do surgimento deste cargo, temos uma pré-história. Tio Land, em sua escola dominical no porão de sua casa, como "ministro", em 1900, tinha um vice presidente o que demonstra a preocupação de Dad Land com a divisão de tarefas.

Em 15 de abril de 1919, quando foi eleita a primeira diretoria da associação DeMolay, vemos a figura de dois vice presidentes, chamados de Vigilantes. Vale lembrar que nessa época nosso ritual ainda não existia. Não se pode negar que o primeiro nome do cargo demonstra uma influência maçônica em nossa Ordem.

Quando o primeiro grupo de 18 jovens foi iniciado e instalado como oficiais pelos tios maçons, estes vestidos de branco, o nome do cargo passa a ser Primeiro Conselheiro.

E chegamos ao nosso destino, o porquê da função.

Se observarmos as grandes empresas, repararemos que elas também seguem esse modelo de liderança compartilhada, para mostrar que as grandes decisões devem ser tomadas em equipe e que os líderes devem se aconselhar uns com os outros. (Duas cabeças pensam melhor do que uma)

Voltando às nossas fontes, vemos na Cerimônia de Instalação de Oficiais:
"Irmão (nome do irmão) você foi eleito por seus Irmãos ao segundo cargo mais alto do Capítulo, e será o seu dever presidir na eventual ausência do Mestre Conselheiro. É necessário, portanto, que esteja plenamente qualificado a preencher não somente o seu posto particular, mas também o seu superior imediato.(grifo meu)(...)" 
Percebemos que o cargo, então seria, uma preparação para substituição do Presidente, no caso o Mestre Conselheiro.

Texto de sentido parecido também é encontrado no Regulamento Geral do SCODB, mencionando o dever de substituição do Mestre Conselheiro, estabelecendo, inclusive, uma "hierarquia" entre os três Conselheiros.

Vemos no Guia de Recursos do Líder DeMolay que uma função que pode ser delegada ao Primeiro Conselheiro é a supervisão de parte das comissões do Capítulo, juntamente com o Segundo Conselheiro. Isso porém não é suficiente, embora possa ajudar, como veremos em seguida.

Então, vamos às nossas divagações: nenhum líder se mantém eternamente em suas funções (embora alguns políticos brasileiros às vezes esqueçam disso) e por isso, existe algo chamado em algumas empresas de treinamento em serviço. Afirmamos que o Primeiro Conselheiro, salvo motivo de força maior, deve se preparar para ser Mestre Conselheiro.

E quais seriam algumas ações que esse oficial poderia fazer para ter maior chance de sucesso em sua gestão? Eu chamo esse processo de "preparar a sua caminha":

  • Observar o desempenho dos oficiais para a composição de sua futura nominata.
  • Visitar! Capítulos, Lojas, Bethéis, casas dos irmãos... É importante se fazer conhecido, porque se ele quer ser prestigiado em seus eventos, deve prestigiar.
  • Ler sobre a função de Mestre Conselheiro, motivação e liderança
  • Desenvolver o conhecimento a respeito das regras DeMolay (Regulamentos e estatutos)
  • Começar a memorizar as partes de Mestre Conselheiro no ritual
  • Expor seus projetos de gestão para os irmãos, solicitando a opinião e conselhos destes, especialmente daqueles que falam menos (não é o meu caso, eu falo muito).
  • Se possível, presidir uma reunião ritualística e uma administrativa, para avaliar e desenvolver o próprio desempenho.
  • Recomendo, ainda, a leitura do Guia de Procedimentos Parlamentares, que vai auxiliá-lo no processo de gerenciamento de opiniões, para direcionar o consenso no grupo.
Enfim, nossa intenção foi refletir sobre o cargo de Primeiro Conselheiro e que este não seja apenas um oficial que está esquentando a cadeira no Ocidente, mas que utilize os princípios da liderança DeMolay, especialmente o planejamento.

Bibliografia

Cerimônia de Instalação de Oficiais
Guia de Procedimentos Parlamentares
Guia de Recursos do Líder DeMolay
Hi, Dad
Regulamento Geral do SCODB

Amplexos!

24 de janeiro de 2014

Reflexões esparsas

Estamos aqui para servir. Não esqueçamos disso. A nossa passagem pela Terra é muita rápida se comparada à eternidade. E mesmo em um tempo tão curto, podemos ser instrumentos de algo maior... Nem que esse algo maior seja o melhor de nós mesmos.

Fé(rias)

Amigos, Estou aqui para falar um pouquito mais.

Estou lendo um livro do Saramago, as intermitências da morte, muito bom. A morte, quem diria, resolve deixar de matar. Em um país imaginário, a partir do início do ano, a famigerada deixa de cumprir o seu papel. Porém, as pessoas só descobrem que ela é um ser personificado após o envio de uma carta, na qual a nossa personagem diz que naquele país tudo volta ao normal.

O interessante é sabermos quais as reações das pessoas ao saber que não morreriam. O que parecia ser algo maravilhoso também tem seus problemas, como nos hospitais, asilos e mesmo a classe dos donos de funerárias. Saibam mais lendo o livro.

E então, morrer, né? Como algo tão natural, a única certeza na nossa vida (sob uma perspectiva empírica) provoca na nossa sociedade tamanhas reações. Podemos pensar mais um pouco e mesmo que não acreditemos em vida após a morte, acabamos refletindo sobre o nosso papel aqui na nave Mãe Terra.

E me vêm à cabeça dois pensadores que falam a respeito do tema. Masaharu Taniguchi, http://migre.me/hzPFb), diz que temos essa relação de algo inato quanto à algo posterior à morte, é porque de fato não morremos como seres eternos. Nessa perpectiva, a morte seria apenas uma ilusão.

E Osho (http://migre.me/hzPHs), afirma que esse medo dela decorre do fato de este momento não ser algo controlável pela mente e ser algo único. Se pensarmos por outro lado, poderíamos dizer que morremos todos os dias um pouco e renascemos. Basta observar o nascer e morrer de muitas de nossas células. E vocês, o que pensam daquela que o Raul disse: http://migre.me/hzPTi ? 

Esse tema merece mais citações...

Amplexos! PS: O título fica para o próximo post...

14 de janeiro de 2014

Por que existem as ordens?


Pois é...Estamos nós aqui "traveis".

Falaremos hoje sobre dons e espiritualidade ou "Por que existem as ordens"?

Estamos em um momento de transformação da Terra. Mudanças ocorrem em vários níveis, de informação, de clima, de consciência política. E, se o planeta se modifica, nós também estamos mudando (ou precisamos nos modificar).

Cada um de nós precisa buscar algo para servir mais ao próximo, sair daquela vida de novela, umbigo e face, né? Então, para isso, surgem as ordens. Além de guardiãs de um conhecimento ancestral, elas reúnem pessoas dentro de um mesmo propósito. Elas ajudam a desenvolver o sentimento do amor incondicional (ágape), através do sentimento de pertencimento a uma fraternidade.

Vamos aos senões:

1. Algumas sociedades e religiões querem trazer notoriedade a si ao colocar a sua antiguidade em outros povos, sejam os sumérios, ou até mesmo ao Jardim do Éden. Será que ter surgido antes é mais importante do que ter conteúdo?

2. Algumas religiões, mesmo as mais "estudadas", têm esse discurso de "última bolacha do pacote". Como o Espiritismo, por exemplo, vem com o papo de ser a terceira revelação... Ah, para, quantos mensageiros já passaram por essa Terra? E virão tantos outros...

3. Alguns grupos exigem exclusividade. Você tem que ser 100% algo. Geneticamente isso é impossível, já que somos uma mistura de 50% papai e 50% mamãe, que dirá nas questões intelectuais! E já repararam como as pessoas acabam formando a sua própria religião com um pouco de várias? É porque todas são humanas e trazem qualidade e defeitos, como os homens... E antes que alguém me diga que eu tenho mais de um coração, eu diria que há a necessidade do trabalho em várias dimensões, mas... algumas pessoas e alguns lugares não estão prontos para isso.

Saindo dos senões, vamos aprendendo que a espiritualidade não tem religião. Embora cada grupo pertença a uma egrégora, lemos e ouvimos vários relatos que apontam energias trabalhando em locais onde se desconhece sua presença. Podemos citar como exemplo o trabalho de cura promovido por "irmãos" monges franciscanos do astral em centros espíritas, além de falangeiros de umbanda em um culto evangélico. O que importa, eles nos ensinam, é que a nossa religião deve ser a CARIDADE.

E por falar em caridade, surgem os dons. Cada um de nós traz em si, cada vez mais, uma consciência de que a vida não acaba na matéria e é chamado ao servir. É a oportunidade de evoluir mais um pouco, se limpar, como dizem. O senão é a vaidade e lembrar sempre, sempre, precisamos ser instrumentos na "vibe" do mestre Francisco: http://www.youtube.com/watch?v=JN3HstpWZtU

E o legal dessas ordens, é que ali você terá contato com pessoas de diferentes visões religiosas, e isso torna a nossa visão mais rica e porque não, mais tolerante. E o mundo, não é uma mistura?

Namastê!