Amigos,
Estou aqui para falar um pouquito mais.
Estou lendo um livro do Saramago, as intermitências da morte, muito bom. A morte, quem diria, resolve deixar de matar.
Em um país imaginário, a partir do início do ano, a famigerada deixa de cumprir o seu papel. Porém, as pessoas só descobrem que ela é um ser personificado após o envio de uma carta, na qual a nossa personagem diz que naquele país tudo volta ao normal.
O interessante é sabermos quais as reações das pessoas ao saber que não morreriam. O que parecia ser algo maravilhoso também tem seus problemas, como nos hospitais, asilos e mesmo a classe dos donos de funerárias. Saibam mais lendo o livro.
E então, morrer, né? Como algo tão natural, a única certeza na nossa vida (sob uma perspectiva empírica) provoca na nossa sociedade tamanhas reações.
Podemos pensar mais um pouco e mesmo que não acreditemos em vida após a morte, acabamos refletindo sobre o nosso papel aqui na nave Mãe Terra.
E me vêm à cabeça dois pensadores que falam a respeito do tema.
Masaharu Taniguchi, http://migre.me/hzPFb), diz que temos essa relação de algo inato quanto à algo posterior à morte, é porque de fato não morremos como seres eternos. Nessa perpectiva, a morte seria apenas uma ilusão.
E Osho (http://migre.me/hzPHs), afirma que esse medo dela decorre do fato de este momento não ser algo controlável pela mente e ser algo único.
Se pensarmos por outro lado, poderíamos dizer que morremos todos os dias um pouco e renascemos. Basta observar o nascer e morrer de muitas de nossas células.
E vocês, o que pensam daquela que o Raul disse: http://migre.me/hzPTi ?
Esse tema merece mais citações...
Amplexos!
PS: O título fica para o próximo post...
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